
O 1º de Maio (Dia do Internacionalismo Proletário) vem há muito tempo sendo desvirtuado pelos inimigos da classe operária e do povo trabalhador em geral. O imperialismo e a reação transformam-no em um estéril “Dia do Trabalho”, enquanto o oportunismo e o revisionismo, cumprindo seu vil papel de agente da burguesia no movimento operário e popular, tratam a data como uma festa carnavalesca com muitos shows e sorteios regados a dinheiro público, vazia em sentido político.
Ao contrário do que essa tríade nefasta semeia no seio do povo trabalhador, as organizações verdadeiramente classistas em todo o mundo e os operários conscientes seguem a tradição de luta do proletariado, erguendo as suas gloriosas bandeiras vermelhas de combate.
O 1º de Maio é uma data que não surgiu de outra forma senão que na própria briga da classe operária contra seus inimigos, marcada a fogo e sangue. Neste dia, no ano de 1886, dezenas de milhares de trabalhadores saíram às ruas nos Estados Unidos exigindo, dentre várias melhorias nas condições laborais, as 8 horas sem corte de pagamento. Os cães de guarda do imperialismo ianque deslancharam uma grande repressão no movimento grevista, o que resultou na prisão e no martírio de vários ativistas e operários. A Segunda Internacional, que era dirigida pelo titã do proletariado internacional Friedrich Engels e ainda servia aos interesses da emancipação da classe, proclamou esta data como não só memória deste fato, mas como data de deslanchar encarniçadas lutas por direitos reivindicativos e, como principal, contra o inimigo de classe burguês e sua ditadura.
O proletariado, crescente não só em quantidade, elevou ainda mais a sua capacidade e maturidade política, bem como o desejo de transformar todo o mundo à sua imagem e semelhança. Disso, surgiu e se renovou, ontem e hoje, a Revolução Proletária Mundial como tendência principal da história atual, onde o imperialismo, a reação e o revisionismo serão totalmente varridos da face da Terra. Cinco grandes marcos tem о proletariado em sua história, tanto pela magnitude quanto pela experiência que aportou à classe: a Comuna de Paris de 1871, primeira tentativa de tomada do poder pelo operariado; a Grande Revolução Socialista de Outubro de 1917, dirigida pelo grande Lenine, que instaurou o socialismo em vasta parte do mundo e forjou o leninismo; a Grande Revolução Chinesa de 1949 e a Grande Revolução Cultural Proletária de 1966, onde o proletariado não só tomou o poder como massificou em níveis jamais vistos a luta contra os seus traidores disfarçados de “socialistas”; e o estalar da Guerra Popular no Peru em 1980, sob direção do Partido Comunista do Peru (PCP) e do Presidente Gonzalo, que tomou o poder em 2/3 do país, gerou o estágio mais avançado da ideologia proletária e segue avançando até os dias atuais.
O oportunismo, alimentado pelo capital financeiro e pela reação, tenta ocultar estes êxitos e jogar cizânias sob os operários e sua luta, dividindo e confundindo as massas trabalhadoras. Este alcançou certa hegemonia, mais em uns países (como Portugal, através dos partidos da falsa “esquerda” eleitoreira) do que outros, ontem e hoje. No entanto, toda “vitória” do oportunismo é temporária: a classe operária e suas organizações estão, em todo o mundo, revelando e retomando cada vez mais a grandiosa amplitude de suas forças, desbancando seus inimigos parte por parte.
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