
Este artigo é uma tradução não-oficial de uma publicação feita no portal revolucionário internacional The Red Herald, com excertos do jornal proletário francês La Cause du Peuple.
Os tribunais franceses decidiram: Georges Abdallah deve ser finalmente libertado a 25 de julho. O jornal proletário francês La Cause du Peuple publicou um comunicado da Campanha Unida para a Libertação de Georges Ibrahim Abdallah (CUPLGIA). A tradução dos extractos apresentados neste artigo não é oficial.
Georges Ibrahim Abdallah vai ser libertado após 41 anos atrás das grades do imperialismo francês. Será transferido da prisão de Lanemezão e deverá viajar diretamente para Beirute. Espera-se que seja recebido pela sua família na sua aldeia natal de Cobaiate, no norte do Líbano.
A CUPLGIA relata esta importante vitória da seguinte forma: “Este 17 de julho de 2025 ficará para sempre marcado com uma pedra vermelha, um triângulo vermelho, como o dia histórico de uma libertação histórica. O dia de hoje é feito para a vitória! Por isso, sim, hoje de novo, como ontem gritámos tantas vezes, continuamos a gritar o teu nome hoje, como símbolo de uma luta ininterrupta, de uma resistência inabalável e de uma luta vitoriosa!“
Georges Abdallah, longe de ceder às exigências, ameaças e chantagens dos imperialistas, manteve-se firme durante toda a sua detenção. A CUPLGIA explica-o da seguinte forma: “Esta vitória, Georges Abdallah, é sobretudo tua, fruto de todos estes anos de resistência, de abnegação, de determinação em não se render, em não se dobrar, em não procrastinar, em não se negar, em não colaborar ou trair, mas em exigir, em se erguer e enfrentar, em suportar e aguentar, em suma, em lutar e resistir sempre, porque tu o sabes e o vives melhor do que ninguém: a resistência é a lei da existência!“
Esta é também uma grande vitória da luta de todos os activistas, massas e organizações que lutaram arduamente durante anos pela sua libertação. Isto também é declarado pela CUPLGIA no seu comunicado quando afirma que: “Esta vitória é vossa e também de todas estas forças, desde os vossos primeiros apoiantes em 2005 – honras a eles e um pensamento especial hoje a todos aqueles entre eles que partiram demasiado cedo mas cujo empenho militante foi tão essencial nesta luta a longo prazo – e até aos apoiantes mais actuais que fizeram a escolha consciente de participar nesta luta que é vossa, que é nossa, para a liderar em todos os terrenos e em todas as batalhas até à vossa libertação efectiva e incondicional“.
Esta notícia é uma vitória para a causa anti-imperialista, para os povos do Médio Oriente na sua luta contra o imperialismo e o Estado de Israel, e “uma vitória para toda a resistência palestiniana e libanesa e para todo o campo da resistência na região e em todo o mundo“.