Foto: Omar Al-Qattaa/AFP/Getty Images
Republicamos material disponibilizado pelo jornal democrático e revolucionário brasileiro A Nova Democracia, com adaptações para favorecer a boa leitura.
A morte de seis jornalistas, cinco deles do monopólio de imprensa Al Jazeera, em um ataque aéreo das forças de ocupação nazissionistas contra a tenda de imprensa instalada próximo ao hospital Al-Shifa, na Cidade de Gaza, no domingo (10/08), tornou-se mais um exemplo da violência sistemática contra profissionais da comunicação desde o início da ofensiva genocida, após o 7 de Outubro de 2023. Segundo o Comité para a Proteção de Jornalistas (CPJ), 192 repórteres e trabalhadores da imprensa foram assassinados nesse período, maior número já registrado na História moderna e quase três vezes mais que o somatório das mortes ocorridas nas duas Guerras Mundiais.
O alvo principal desse ataque foi a estrutura de cobertura jornalística – prática comum das forças de ocupação israelitas. Entre os martirizados estava Anas al-Sharif, de 28 anos, conhecido por sua atuação destemida ao denunciar em tempo real os crimes de guerra cometidos contra o povo palestiniano e por ter noticiado, a Janeiro deste ano, o acordo de cessar-fogo que foi criminosamente violado por Israel desde então.
