
Foto: Hani Alshaer/Anadolu Agency via Getty Images
Hoje, 7 de Outubro de 2025, se completam 2 anos de um poderoso evento que ecoou em todo o planeta como um grande estrondo. A partir dos rincões da Faixa de Gaza, maior campo de concentração a céu aberto da história da humanidade, depois de meses de intensas investigações, planejamento militar e preparações, a Resistência Nacional Palestiniana, suas facções e os seus melhores filhos e filhas deste guerreiro povo deslancharam o titánico Dilúvio Al-Aqsa, que golpeou profundamente o Estado nazissionista e terrorista de “Israel” e o imperialismo em geral, principalmente o ianque, a qual o sionismo serve muito diligentemente.
Naquele fatídico dia, a Resistência Nacional Palestiniana, após o lançamento de uma saraivada de 5 mil mísseis e foguetes que acertaram diversas cidades da entidade sionista, combatentes militares adentraram vários quilómetros território ocupado adentro, destruindo estruturas de ocupantes, instalações militares, aniquilando membros ativos e não-ativos do “Exército de Defesa de Israel” (IDF) e da polícia estatal e fazendo cerca de 200 deles prisioneiros, genocidas profissionalizados em torturar e massacrar palestinianos.
Tal movimento pôs a entidade sionista, encabeçado pelo novo Hitler Benjamin Netanyahu, em completo desespero, pois esperavam a capitulação total da Resistência Nacional frente ao seu plano aberto e contínuo de anexar totalmente os territórios que ainda não eram ocupados, e a pôs em berreiros, debatendo-se e expondo a sua total fraqueza, como tigre de papel, frente à rebelião do povo palestiniano.
Como tentativa miseravelmente falha de levantar sua moral zero, a entidade sionista, sob o mando de Netanyahu, invadiu militarmente a Faixa de Gaza e escalou a sua violência reacionária na Cisjordânia, com o apoio de todo o imperialismo, que conluiou com o sionismo na investida de jogar cizânias sob o povo palestiniano e sua resistência nacional, hoje a contar com quase 70 mil martirizados, com o clássico epíteto do “terrorismo”. O fazem não por serem superiores em qualquer coisa, mas sim porque visam punir o povo palestiniano por este não aceitar os seus intentos expansionistas e genocidas. Como resposta, não só o povo palestiniano como todos os povos do mundo se levantaram numa poderosa torrente que atravessou os seus quatro cantos.
Gaza e seu povo, em meio aos duros combates com o IDF, transformou-se num grande cemitério de tanques Merkava e de soldados. Na Cisjordânia, as massas populares começaram a se organizar contra os colonatos e os terroristas sionistas que os habitavam, elevando os combates. Em outros países, levantou-se um grande e combativo movimento anti-imperialista, que mobilizou, politizou, organizou e mesmo armou massas populares contra a besta nazissionista em seu próprio terreno, organizando imensas marchas, protestos, bloqueios, ocupações nas universidades e ações armadas contra estrutura de monopólios que apoiavam o sionismo e seus elementos-chave. As Flotilhas quebram o cerco mesmo sob as ameaças, bombardeios e prisões da entidade sionista. Em Portugal, mobiliza-se dezenas de milhares de massas populares em defesa da Palestina e de sua gloriosa resistência nacional. Em vários países imperialistas, as massas trouxeram parte da guerra à casa, como nos próprios Estados Unidos.
O oportunismo e o revisionismo ainda tentaram aplainar e rebaixar os princípios da luta pró-Palestina a um mero apêndice do velho Estado, sob uma retórica à (falsa) “esquerda” mas as massas populares ousaram uma vez mais romper o cerco oportunista, e lançaram-se ao combate ao sionismo e seu senhor imperialista. Mesmo lá na Palestina, o senhor Mahmoud Abbas, chefete da falsa “Autoridade Palestiniana” e do Fatah capitulacionista, age como um completo lacaio do imperialismo e do sionismo, combatendo a Resistência Nacional Palestiniana e o desejo de seu povo por autodeterminação. Todos estes oportunistas: representantes dos interesses imperialistas e sionistas para os povos de todo o mundo!
Diante da intensa desmoralização e sucessivas derrotas, confessada mesmo por cabecilhas do exército “israelita”, a entidade sionista aprofundou ainda mais a punição não só ao povo palestiniano, mas a todos os povos do Médio Oriente, que se levantaram em suporte aos seus irmãos. Disparando a todas as direções, atacou o Líbano, a Síria, o Iémen e o Irão, visando não só beneficiar a si mesmo como o imperialismo, principalmente ianque, e os regime lacaios de alguns desses países. A resistência nacional desses países não saiu por baixo.
A entidade nazissionista recebeu, como o preço que se paga por ser um Estado de apartheid apodrecido e aberrante, bombardeios diuturnos em vários pontos do país (principalmente na capital “Telavive”) partindo de vários países, principalmente do Irão, que puseram muitos de seus cúmplices para correr, chegando mesmo a fugirem de barco para o Chipre. Tentou invadir o sul do Líbano, mas enfrentou a resistência das massas dirigidas pelo Hezbollah, o que o fez recuar. Navios de monopólios que colaboravam com o sionismo são, até a presente data, afundados pela resistência nacional iemenita, dirigida pelos hutis.

A Resistência Nacional Palestiniana conseguiu desferir o pior dos golpes ao sionismo e ao imperialismo: trouxe a questão da libertação nacional palestiniana para o centro dos tópicos candentes no movimento operário e popular internacional, de forma a não só prevenir o então doravante plano de anexação total por parte de “Israel”, como abrir uma nova era de ouro para o povo palestiniano, avançando em sua mobilização, politização, organização e armamento geral, passo por passo, até a total libertação. Vários países reconheceram a existência do Estado palestino, o que, longe de ser um ato de boa vontade do imperialismo e seus lacaios, é um logro da resistência armada do povo palestiniano, que a pôs na ordem do dia outra vez mais.
Enquanto isso, a entidade sionista convulsiona em profundas crises constitucionais e militares, cada vez mais desmoralizada e isolada internacionalmente. A sociedade “israelita” encontra-se esfacelada, totalmente perturbada, enquanto uma besta-fera prestes a morrer de hemorragia.
O povo palestiniano e a sua Resistência Nacional é a prova fundamental de que todos os imperialistas e reacionários são tigres de papel. O imperialismo e a entidade sionista até podem ter parafernália bélica e capacidade de tentar trucidar uma nação, mas não têm o povo, nem nenhum povo do mundo consigo. Já o povo palestiniano não só tem a sua heróica Resistência Nacional, como também as suas próprias forças, mesmo diante de todas as dificuldades. Portanto, não têm outro caminho, passo a passo no desenvolvimento de suas próprias forças e capacidades,senão a vitória.