Manifestação ocupam a Estação do Rossio. Foto: Reprodução/Jornal de Notícias
Diante à violação por parte de “Israel” do frágil cessar-fogo ianque, por todo o mundo rugem manifestações populares em apoio à causa palestiniana. Os acordos feitos pelo imperialismo ianque, que obrigaram o Estado nazi-sionista de Israel a frear, resultaram em um acordo de paz que vem a servir a dar fôlego para a resistência nacional palestiniana recuperar os seus quadros e reestruturar suas posições, consagrando-se como uma vitória política da resistência; não porque o imperialismo o fez por “docilidade”, mas sim por que a luta armada do povo palestiniano o impôs.
Como esperado, o Estado genocida de “Israel” ignorou o acordo de paz, como fez com tantos outros, e voltou a bombardear a faixa de Gaza neste domingo, dia 19 de Outubro, em mais um dos incontáveis crimes cometido pelo criminoso de guerra nazi-sionista Benjamin Netanyahu, que precisa manter-se constantemente em estado de guerra para que não possa ser julgado pelos crimes que cometeu.
Portugal
Isto despertou a ira das massas não só na Palestina como por todo o mundo, inclusivamente em Portugal. Esta semana, dia 19 de Outubro, um homem fez um acto heróico ao escalar 190 metros e hastear a bandeira da Palestina em um dos pilares da ponte 25 de Abril, em Lisboa, como um ato de solidariedade ao povo palestiniano. O homem foi prontamente preso pelos agentes reaccionários do velho Estado português.
No mesmo dia, milhares de manifestantes uniram-se em Lisboa para exigir o fim da agressão e ocupação israelita em território palestiniano, com palavras de ordem como “Em cada cidade, em cada esquina, somos todos Palestina”, “Viva a luta do povo palestino, Israel é um estado assassino” e “abaixo o sionismo que vai cair”, “Fim ao genocídio”, Liberdade em cada esquina para o povo da Palestina”, “Abaixo o apartheid”, os manifestantes marcharam até à praça do Rossio com manifestações artísticas de solidariedade ao povo palestiniano.

Espanha
Em Espanha, a 14 de Outubro, milhares de manifestantes também saíram às ruas nas cidades de Logroño, León, Múrcia, Toledo, Bilbau e também nas Ilhas Baleares durante uma enorme jornada de greve geral em solidariedade ao povo palestiniano — as massas espanholas reuniram-se em marchas, bloqueios e paralisações a exigir o fim da agressão israelita. Foram registados paralisações de comboios e autocarros, ocupação de autoestradas, cortes ao acesso do porto de Barcelona, e paralisações de fábricas.
Em Barcelona os manifestantes reuniram-se em frente à sede da Comissão Europeia, sob a vigia intensa de policiais reaccionários do velho Estado espanhol, que sem dúvida procuravam oportunidades para prender o maior número de pessoas, como já virou corriqueiro em demais manifestações em solidariedade à Palestina ao redor do mundo. E foi exatamente o que aconteceu: os reaccionários do velho Estado sofreram com a ira justa do povo que reagia às tentativas de detenção, atirando nos agentes reaccionários caixotes de lixo com a escrita “Free Gaza” (libertar Gaza).
Estes protestos, particularmente os de Portugal, são parte de uma série de protestos ocorrem desde o início do mês, quando do início dos protestos em ocasião dos 2 anos do dilúvio Al-Aqsa. Na ocasião, também somaram-se as manifestações que exigiam o retorno à casa dos quatro activistas portugueses sequestrados por “Israel” à bordo da flotilha Sumud. Naquele momento, mais de três mil manifestantes saíram às ruas, a maioria concentrando-se à frente da Assembléia da República e ocupando estações de comboio e de metro. Em resposta, a cabecilha oportunista do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, afirmou que esses atos foram “imprudentes”, tentando salvar a pele do seu partido da falsa “esquerda” parlamentarista na visão dos inimigos do povo.
