Foto: Banco de dados Nova Aurora
A Revista Nova Aurora, com o apoio da Ação Anti-Imperialista (AAI) e da Livraria Trama, realizará no dia 9 de dezembro (terça-feira), às 18h, uma apresentação sobre a Resistência e a Guerra de Libertação Nacional Palestiniana, em homenagem aos 38 anos da Primeira Intifada.
No âmbito da iniciativa, a Revista Nova Aurora promove também uma campanha de solidariedade com os moradores do Talude Militar, em Loures. Todos os participantes são convidados a contribuir com 1 kg de bens alimentares de longa duração (como arroz, feijão, massa, óleo ou enlatados). Os produtos recolhidos serão entregues às famílias do Talude, que há 40 anos resistem a despejos e violações promovidos pelo velho Estado português e por suas forças reaccionárias.
Há mais de sete décadas, o povo palestiniano resiste à ocupação sionista e à máquina de guerra imperialista que tenta apagá-lo da sua terra através da força das armas, da colonização e da limpeza étnica.
A Primeira Intifada, iniciada em dezembro de 1987, marcou uma viragem decisiva na luta de libertação nacional palestiniana. O levantamento popular surgiu após anos de repressão, expropriação e violência, e traduziu-se numa verdadeira revolta das massas contra a ocupação «israelita». Munidos apenas de pedras, fundas e estilingues, milhares de jovens, camponeses e massas trabalhadoras impulsionaram a sua organização e enfrentaram o exército mais bem armado do Médio Oriente. Este movimento espontâneo e profundamente enraizado nas classes populares demonstrou que nenhum poderio militar é capaz de esmagar um povo decidido a conquistar a sua liberdade.
Hoje, a Resistência Nacional Palestiniana abriu uma nova etapa não só para si mesma, mas representa os tempos tormentosos da nova grande onda da Revolução Proletária Mundial. Apesar da ofensiva militar israelita, o povo palestiniano a mantém viva e avança a chama da sua luta, infligindo pesadas baixas ao opressor sionista, lacaio do imperialismo, principalmente ianque. A atual fase da resistência combina a mobilização das massas nos territórios ocupados com complexas e poderosas ações armadas e políticas que reafirmam o direito inalienável à autodeterminação e ao regresso à sua terra frente ao ocupante nazi-sionista. Urge a todos os revolucionários e democratas honestos o apoio sem reservas covardes ao povo palestiniano e sua Resistência Nacional, dentro e fora de Portugal.
