
Foto: Servir ao Povo (Brasil)
À data de hoje (02/09), foi emitida no portal revolucionário português Servir ao Povo uma declaração acerca do mês da imortalização de Dr. Abimael Guzmán Reynoso (Presidente Gonzalo), chefatura do Partido Comunista do Peru (PCP) e da Guerra Popular em curso neste país de 1980 aos dias atuais. A declaração foi assinada pelo Partido Comunista de Portugal (Fração Vermelha), o P.C.P. (FV), e pode ser vista ao clicar aqui.
No documento, o P.C.P. (FV) trouxe a história de luta que era a vida do Presidente Gonzalo, destacando a sua posição no processo de desenvolvimento e reconstituição do Partido Comunista do Peru; posição essa que levou à aderência do Partido ao marxismo-leninismo-Pensamento Mao Tsé-Tung (como era conhecido o maoismo à época), ao início da Guerra Popular a 17 de Maio de 1980 (dia conhecido como Início da Luta Armada em 1980/ILA-80) e, a partir de sua aplicação, à definição do maoismo como terceira e superior etapa do marxismo. “A 17 de maio de 1980, num momento de revés temporário do Movimento Comunista Internacional, com a ascensão do revisionismo na China e a dispersão dos comunistas em vários países, o PCP, sob a direção de Gonzalo, desencadeou a Guerra Popular, iniciando a Revolução Peruana e, no seu curso, elevou a ideologia do proletariado a uma nova etapa, desenvolvendo o Pensamento Mao Tsé-Tung em maoísmo, demonstrando que a Guerra Popular é o caminho universal para a tomada do Poder pelo proletariado.”
“Sob a sua direção, consolidada neste processo, o Partido Comunista do Peru construiu o maior e mais avançado processo revolucionário do final do século XX, estabelecendo o Novo Poder ao serviço do proletariado e do povo peruano em quase metade do país, forjando um pensamento-guia (o Pensamento Gonzalo) que apresentou ao Movimento Comunista Internacional importantes contributos de validade universal, indispensáveis para qualquer comunista no mundo de hoje”, destaca a declaração dos comunistas portugueses.
O P.C.P. (FV), no decorrer da declaração, denuncia a tortura psicológica e física a qual foi submetido o Presidente Gonzalo durante 29 anos, após a captura sua e de grande parte do Comité Central do PC do Peru a 1992, pontuando que “A 11 de setembro de 2021, quando foi martirizado, derrotou os planos vis do imperialismo, dos reacionários e dos revisionistas, que foram capazes das mais bárbaras atrocidades para tentar curvar a direção, o Partido Comunista, o proletariado e as massas: não conseguiram nem conseguirão!”; na declaração também desfraldam como um dos exemplos similares o Camarada Basavaraj, secretário-geral do Partido Comunista da Índia (Maoista) martirizado ao último 21 de Maio junto a 27 combatentes do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL) pelo velho Estado indiano.
“Ele é hoje um dos maiores exemplos de firmeza, convicção e entrega total à causa da emancipação do proletariado e da humanidade, tendo transformado a sua prisão numa luminosa trincheira de combate, na qual resistiu incansavelmente durante 29 anos, sem capitular nem delatar os seus camaradas, mesmo sob as mais brutais torturas físicas e psicológicas”, pontua os comunistas portugueses, também a denunciar o conluio entre os imperialistas (principalmente os ianques), o velho Estado reacionário peruano e o revisionismo, nomeadamente a Linha Oportunista de Direita revisionista e capitulacionista (LOD ReC). Esta tripla união visou, como pontua a declaração, manchar a ideologia proletária, o PC do Peru e a Guerra Popular, mas não conseguiram, pois os verdadeiros comunistas mantiveram altivas a bandeira do marxismo-leninismo-maoismo e da Guerra Popular desfraldadas pelo Presidente Gonzalo.
Por fim, o P.C.P. (FV) convoca os comunistas e revolucionários a desfraldar o legado do Presidente Gonzalo, “através de intensa luta por unir sob o maoísmo, mobilizando, politizando e organizando as massas operárias e populares no nosso país, desenvolver a tarefa estratégica atrasada de reconstituir o Partido Comunista de Portugal (P.C.P.) como um Partido Comunista marxista-leninista-maoísta, principalmente maoísta, com os contributos de validade universal do Presidente Gonzalo, para finalmente desencadear a Guerra Popular em Portugal, realizando a Revolução de Nova Democracia ininterrupta ao socialismo”, bem como os revolucionários e democratas em geral a celebrar e propagandear a Guerra Popular no Peru em território português.
1 pensado em “Comunistas portugueses lançam declaração e convocatória em defesa do Presidente Gonzalo, do Partido Comunista do Peru e da Revolução Peruana em curso”
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