
Em conjunto com vários grupos musicais do rap combativo latino-americano (Ameaça Vermelha, Ludmi, Bredol MC e Soldados Rojos), o grupo cultural chileno Bandera Roja apresentou no dia 27 de Julho o seu tão esperado novo projeto, marcado pelo combate mundial contra o imperialismo, a reação e o revisionismo. O álbum conta com diversas faixas relacionadas às lutas revolucionárias ao redor do mundo, como P.C.P. (G.P. en el Perú), Revolución Agraria, Palestina Vencerá, entre outras.
No comunicado oficial do lançamento do segundo álbum o grupo musical deu as seguintes declarações sobre a composição do trabalho realizado:
“Por isso, o álbum é temático, com canções centradas no anti-imperialismo, levando em consideração o Movimento Comunista Internacional (MCI), os movimentos de libertação nacional, a necessidade de desenvolver uma arte a serviço do povo e de suas lutas, e os avanços em sua própria experiência na luta de classes, tanto no Chile quanto internacionalmente.”
A aparecimento de cada vez mais grupos artísticos que se colocam a serviço da luta das massas tem revelado a censura e os crimes perpetuados pelo imperialismo e seu lacaios, politizando as massas e levantando a bandeiras das guerras populares e lutas de libertação nacional pelo mundo; como coloca o grupo brasileiro Ameaça Vermelha na primeira faixa do álbum, aquele que carrega o nome do projeto: “A Revolução é a festa do oprimido,/ vamos apreciar o império decaindo./ Capital monopolista em decadência/ desesperado intensifica a violência./ O terceiro mundo segue sendo resistência.”