Foto: Reprodução/Revista Servir ao Povo
Ontem (23/07), foi divulgada pelo sítio português Servir ao Povo a fundação, por parte de revolucionários em Portugal, da Ação Anti-Imperialista (AAI). Junto ao importante anúncio, foi publicizada a Declaração Política e de Princípios da organização, disponível em português, caboverdiano e mirandês.
Segundo o editorial do Sítio, “a fundação da Ação Anti-Imperialista abre um boníssimo cenário para a luta das massas populares, pois agora há um núcleo estável que almeja, em constante ligação com o povo, mobilizar, politizar e organizar, dirigindo os combates com firme internacionalismo proletário e anti-imperialismo, visando unificar os melhores filhos e filhas do povo para forjar uma singela contribuição à Revolução Proletária Mundial”, pontuando a consonância deste importante evento para a luta de classes em Portugal com o nascimento e progresso da Liga Anti-Imperialista (LAI), organismo internacional responsável por vanguardear as lutas anti-imperialistas ao redor do mundo.
O programa desfralda a defesa das Guerras Populares dirigidas por Partidos Comunistas no Peru, Índia, Turquia e Filipinas, a Revolução Agrária em curso no Brasil e resistências nacionais, como a palestiniana, saarauí e ucraniana. Neste mesmo contexto, denuncia a atuação vil do imperialismo, como o ianque, russo, alemão, francês, o social-imperialismo chinês, etc., bem como o servilismo dos dos velhos Estados semicoloniais e coloniais, cujos governos de turno gerenciam o espólio e agressão aos povos desses países.
Sobre Portugal, o programa da AAI expõe a situação progressiva de miséria à qual está sendo jogadas as massas operárias e populares, destacando a situação de humilhação e exploração brutal dos imigrantes, os cortes dos direitos fundamentais de todo o povo (laborais principalmente), a desindustrialização e a disputa dos países imperialistas pelos sectores mais importantes da economia portuguesa.
A AAI destacou que, para as massas operárias e populares, a independência, o classismo e a combatividade são importantes princípios, visto que o velho Estado português e seus integrantes reacionários e oportunistas são lacaios do imperialismo. Isso se verifica nas suas próprias instituições, como as eleições, que não servem de nada a não ser reorganizar o poder das classes dominantes em Portugal, para estas melhor servirem o imperialismo, pontua a AAI.
O editorial de Servir ao Povo destaca o contexto de fundação da organização, desfraldando que “com o avanço da crise de decomposição do imperialismo, todas as contradições inerentes a este sistema estão cada vez mais se agudizando, sendo a contradição entre as nações oprimidas e o imperialismo a principal dentre elas”, convocando as massas populares em Portugal a organizarem-se na Ação Anti-Imperialista.
Em seguida ao anúncio, foram publicadas pelo blogue ações realizadas pela AAI em defesa da Guerra Popular na Índia e saudando o PC da Índia (Maoísta) e os imortalizados Camarada Basavaraj e 26 combatentes do Exército Guerrilheiro Popular de Libertação (EGPL). As suas realizações ocorreram em Lisboa.




2 pensado em “Revolucionários portugueses anunciam e celebram a fundação de organização anti-imperialista com ações em Lisboa”
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